Em 19 de março, a ADB Sindical se pronunciou sobre o combate ao assédio e à discriminação no Itamaraty. Segue, abaixo, a íntegra da Nota:
Diante de mais um episódio do tipo, o Sindicato destacou a urgente necessidade de aprimoramento do sistema correcional do Ministério das Relações Exteriores. A ADB Sindical tem contribuído ativamente com a administração do MRE, por exemplo, na elaboração do recente Plano Setorial de Enfrentamento ao Assédio e à Discriminação no MRE, para cuja efetiva implementação o Sindicato está vigilante e empenhado.
A ADB Sindical entendeu ser imperioso o cumprimento, no âmbito de toda a Administração Pública, do Código de Ética do servidor público, que reza, em seu inciso I, que “a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público”.
O enfrentamento ao assédio requer compromisso absoluto do Ministério das Relações Exteriores, de suas chefias políticas e administrativas, e de cada servidor e cada servidora. É preciso colocar fim a práticas administrativas que favorecem o personalismo e assim asseguram sobrevida a uma cultura organizacional historicamente tolerante ao assédio. A reforma da carreira diplomática, e de todo o serviço exterior brasileiro é, portanto, inadiável.
