A ADB Sindical surgiu em 1990, como Associação dos Diplomatas Brasileiros (ADB), organização sem fins lucrativos representativa de funcionários e funcionárias da carreira de diplomata do Ministério das Relações Exteriores (MRE). A entidade hoje, conta com mais de 1.600 diplomatas na ativa ou aposentados e aposentadas, além de pensionistas, entre seus membros.
A decisão de criar um sindicato para a representação de diplomatas brasileiros ocorreu em 27 de janeiro de 2016, a partir de forte demanda por uma maior representatividade e amplitude na defesa dos interesses coletivos e individuais. A deliberação ocorreu após ampla divulgação, quando foi aprovado o estatuto social e eleita a diretoria da nova entidade, em reunião no Auditório Paulo Nogueira Batista. A decisão contou com o apoio também de diplomatas que enviaram procurações.
A ADB Sindical foi oficializada em 19 de dezembro de 2017, junto ao Ministério do Trabalho. A ADB Sindical é o braço sindical da ADB, com personalidade jurídica sindical adquirida, e devidamente incluída no Cadastro Nacional das Entidades Sindicais.
A ADB e a ADB Sindical têm uma só diretoria. As deliberações são feitas por meio da Diretoria Executiva, eleita para mandatos bianuais, e da Assembleia Geral.
O propósito de manter as duas entidades com uma mesma diretoria foi ampliar as possibilidades de atuação em prol dos interesses de diplomatas. Nesse sentido, diplomatas poderão se utilizar ora da associação, que, historicamente, já patrocina diversas ações judiciais e continuará executando essa função, ora do sindicato, que poderá efetivamente defender direitos e interesses tanto na esfera judicial quanto na extrajudicial, assim como em negociações com outras entidades e órgãos do governo.
A ADB Sindical tem sido protagonista no Ministério das Relações Exteriores em temas como a promoção de maior equilíbrio de gênero na carreira diplomática; debate acerca da proposta de nova lei do serviço exterior; banco de horas; e fluxo de carreira.
Já entre as atribuições da ADB como associação, estão realizar gestões junto ao próprio MRE e aos demais órgãos do Governo sobre temas de interesse; representar diplomatas do corpo associativo judicialmente; publicar informações em meios de comunicação internos e externos; fechar convênios de interesse; e promover intercâmbio com organizações brasileiras e estrangeiras em assuntos relevantes.