"Com a comunidade brasileira no exterior, composta por mais de 3 milhões de cidadãos, buscamos atuar nas diversas e complexas situações envolvendo questões de gênero que ocorrem em todo o mundo. O MRE e a Fundação Alexandre de Gusmão reúnem representantes brasileiros de vários países para discutir questões como saúde feminina, violência doméstica, guarda de menores, imagens estereotipadas da mulher brasileira, entre outros temas".
Tradicionalmente marcada pelo público masculino, a carreira diplomática brasileira deve orgulhar-se da ampliação da participação de mulheres. A última turma aprovada pelo Instituto Rio Branco é composta por 11 mulheres, em um total de 30 alunos. Esse dado é uma importante quebra do ciclo dos últimos dois anos, quando 70% das turmas eram formadas por homens. Muitos esforços ainda precisam ser empenhados para conquistarmos a igualdade de gênero e a ocupação de mais cargos de liderança, mas o fato de termos mais mulheres dedicadas à representação do Brasil no exterior é motivo de orgulho e de esperança.Embaixadora Vitoria Cleaver é presidente da Associação dos Diplomatas Brasileiros (ADB/Sindical), formada em ciências jurídicas e sociais, pela Faculdade de Direito da PUC-RJ