Epifania poética

Em 2012, em Frankfurt, à véspera de meu regresso definitivo ao Brasil, recebo mensagem do Rubens Ricupero que me pede para dar apoio a novo Terceiro Secretário que ia estagiar no Consulado Geral, Cláudio Guimarães dos Santos. 

Minha assistência foi parca, um almoço em restaurante de portugueses em Offenbach, cidade vizinha. Mas fiquei então sabendo que, além de diplomata cinquentão, recém-admitido na carreira, o recomendado era médico, formado na prestigiada Escola Paulista de Medicina (SP) e com pós-graduações, pesquisas e conferências na França, nos Estados Unidos e em outros países, assim como Doutor em Linguística - Neuropsicologia da Linguagem – pela Universidade de Toulouse-Le Mirail, artista plástico com diversas exposições realizadas em locais importantes em São Paulo (MAC, MIS, Pinacoteca...), cineasta e... POETA

Intrigado, cobrei-lhe algum texto de sua obra, imaginando que fosse um mero e fútil passatempo, coisa tão frequente entre nossos colegas.

A primeira leitura mais do que me impressionou: assombrou-me. 

Quis ler mais, e li, e reli, e treli, com crescentes admiração e respeito, diria mesmo com deslumbramento. 

Espicaçado, talvez, por minha admiração de imediato proclamada, Cláudio resolveu retomar projeto de publicação da sua obra. 

Em 2014, em Montevidéu, lançou -- lá e em São Paulo -- suas “DEFINIÇÕES FUNDAMENTAIS”já com uma apresentação pelo Ricupero (que antes ignorava esse talento do colega, mas que, de imediato, se associou a minhas surpresa e admiração).

Mais tarde, servindo em Faro, no Algarve, editou uma coletânea bilingue português-espanhol (COLEÇÃO DE EPIFANÍAS/COLECCIÓN DE EPIFANÍAS”Bohodón, Madri; e quem verteu seus versos para o espanhol foi o poeta andaluz Manuel Moya, o mais respeitado tradutor contemporâneo de Fernando Pessoa para a língua de Cervantes).

Logo adiante, outra coletânea, esta também bilíngue, mas português-francês -- “TEMPOS OCOS/TEMPS CREUX” --, pela Grácio Editor, Coimbra; ele próprio, Cláudio, bilíngue, a traduziu, com auxílio do seu amigo, o poeta alsaciano, radicado no Algarve, François Luis-Blanc. 

Por conta própria, também os russos andaram traduzindo e publicando poemas de Cláudio na língua de Pushkin. 

Eu não leio há décadas poesia brasileira tão valiosa e – não exagero! - empolgante. Inteligente e intelectual, mesmo erudita, mas nítida e acessível; atual, mas em perene referência ao passado e suas fontes, e igualmente  ao futuro, que não comporta certezas, nem  mesmo presságios, só mistério e desassossego; inquieta, perturbadora, mas também reconfortante; cristalina, transparente na expressão, mas no conteúdo arcana, intrigante; universal e cosmopolita  mas  com tonalidades líricas - sons de fundo de quintal (“lirismo épico”, na inovação de um dos críticos que já o avaliaram); de densidade  surpreendente (estrofes, e mesmo versos isolados valendo, com frequência, de per si, por uma poesia inteira); e sólida consistência  (cada poema  parte de um todo logo patente ao leitor atento – todo agora preconcebido e revelado como projeto unificado literário e de vida, como Cláudio me explicou em conversa recente).

Cláudio escreve como quem cultiva frutos cujos “tempos de maturação” são muito diversos – os quais podem ser de semanas, de meses, de vários anos, ou de toda uma vida. 

Pacientemente, de tempos em tempos, ao sentir que um de seus poemas amadureceu e está realmente pronto para ser publicado, Cláudio o separa e o adiciona a uma nova coletânea. 

Ele me falou também de uma “gaveta escondida” – parecida com a famosa “arca” de Isaac Newton ou com o “Aleph” de Borges – onde estariam inúmeros “poemas-embriões”, em diversos estágios de maturação, a caminho das suas respectivas plenitudes, e que virão à luz, ele me confessou, caso ele tenha vida para isso.

A referência a Isaac Newton, aliás, não é aleatória. Além de versado em ciências biológicas e humanas – passou com destaque no concurso do Itamaraty e em vários outros, durante sua vida cheia de peripécias e de aventuras --, Cláudio está, há vários anos, mergulhado “até o pescoço” na matemática e na física superiores, interessado que é nos fundamentos da mecânica quântica e nas suas relações com as ciências cognitivas. Ele tinha até um projeto de fazer um Post-Doc em Física no seu último posto, em Montreal, mas nefastos acontecimentos ligados à sua vida pessoal impediram esse intento, ao menos por ora.    

À guisa de parcos exemplos, de versos retirados meio que ao acaso da riqueza inesgotável dos poemas de Cláudio, reproduzo, abaixo, alguns trechos que podem dar uma pálida ideia da grandeza da sua poesia, a qual é, em essência, uma tentativa consciente e profundíssima de sondar as limitações da condição humana, de enfrentar, corajosamente, nossa angústia inconformada ante suas razões (ou desrazões) insondáveis, de traçar em linhas sublimes, inesquecíveis, um protesto erudito e sopesado ante o divino que, às vezes, nos parece tão indiferente ao sofrimento humano.

Ao acaso, irei, portanto, pinçando pedaços de poemas...

 

Do poema “PRESENTE DE NATAL”, ressai este lamento percuciente em forma de questão irrespondível: 

(...)

E peço compaixão pela ousadia

De um mero pecador se perguntar:

“Por que padeço a Graça de existir?”

 

Ou, mais perto do cotidiano delirante de nossos tempos vazios, em que a informação rasteira e de massa avassala o conhecimento, reproduzo do poema “TEMPOS OCOS”:

(...)

Escrevem palavras sem sentido,

Que se perdem na fluorescência das telas --

Livros Sagrados destes tempos ocos --,

E rabiscam, como moscas bêbadas,

Sobre o mata-borrão da História,  

Não a altiva epopeia, não a nobre elegia,

Mas a comédia vulgar, grosseira e bufa,

Que já está quase concluída.

 

Escrevem mas não leem

Falam mas não escutam,

E não se calam nunca.

 

Na ágora, onde todos se exibem e ninguém se revela,

Impera a multidão sem forma que vive de espreitar;

Nêmese perversa, cloaca cacofônica,

Reflexo decaído do arquétipo de povo.”

 

Nem por tudo isso Cláudio desmerece a grandeza dramática da condição humana.

Nessa direção é significativa a avaliação de José Sarria, renomado poeta de Málaga, em bela crônica a respeito da obra COLEÇÃO DE EPIFANÍAS/COLECCIÓN DE EPIFANÍAS”

“Cláudio Guimarães ha logrado trascender de la realidad. Afortunadamente ha descubierto, después de una intensa travesía (“Soy el que ha buscado la vida con desesperación”), la sublime belleza que se esconde a lo largo de todo el trayecto vital; se ha detenido frente a su destello, frente a su resplandor, y ha empezado a hablarnos de todo ello”.

 

Na contracapa de “TEMPOS OCOS/TEMPS CREUX”, assinado por Jaime Axel Ruiz Baudrihaye, escritor belgo-espanhol que vive e atua em Portugal, podemos ler:

« Claudio vit chaque jour dans l’essence du monde et, généreusement, nous permet de participer à cette aventure. Son chemin est la poésie (...), une poésie cultivée (...), qui nous rappelle les grandes questions que se pose l’être humain : celle du passage du temps, celle de la finitude ».

 

De Nota do Editor, no mesmo livro, Rui Grácio, estabelecido em Coimbra: 

“... representando este belo e consistente livro uma incursão pela palavra poética feita a partir de uma grandeza tecida de humildade e de uma reflexão que reconhece os limites da finitude humana, nem por isso ela deixa de estar eivada de uma vitalidade simultaneamente amadurecida e esplendorosa que nos convida a ousar – e que eu, como orgulhoso editor, vos convido a desfrutar”.

 

No Brasil, o poeta Cláudio é praticamente desconhecido, salvo por um grupo na Internet de iniciados, pequeno mas também deslumbrado e dia a dia crescente. 

Quanto a mim, fascinado, tenho me empenhado em tentar dar a conhecer, ao País, este que é, não há dúvida, um dos seus maiores poetas vivos.

 

Acho que ele merece ser lido por você, leitor; e que você merece lê-lo.

 

A Francisco Alves logo percebeu que estava diante de um evento literário único, em si uma “epifania poética” nas palavras do Prof. Leandro Garcia, titular de Teoria Literária da UFMG, que já havia escrito, a propósito da obra anterior de Cláudio, no Estadão, matéria com o título bem sugestivo de “Versos para Pensar o Mistério da Existência. 

 

Com razão inspirada, o Professor proclama:

“...a opção estilística por uma escrita enxuta, rigorosa, epigramática, a coragem de servir-se de normas clássicas de composição, poderá incomodar alguns mais afeitos a uma poesia panfletária, comum hoje em dia. Eis um perigo que Cláudio afronta e que muito o aproxima de poetas como João Cabral de Melo Neto e, sobretudo, com Murilo Mendes, cujo valor em vida foi reconhecido bem mais no exterior do que aqui no Brasil. Ao correr, porém, esse risco, o autor (...) instiga-nos a ler sua obra, obriga-nos a refletir sobre o mistério da existência e permite-nos entrar em contato com uma verdadeira epifania poética”.

 

No final de 2021, a Francisco Alves lançou GAUGAMELA, nova coletânea de Cláudio (a versão virtual do lançamento pode ser vista na INTERNET em https://www.instagram.com/editorafranciscoalves/p/CVv7KKuPFXc/). 

 

O poema-título do livro tem conotações épicas. O mesmo Professor Garcia, que escreve a introdução do livro, destaca, desse poema GAUGAMELA, esta estrofe “de notável sonoridade, ritmo e poder descritivo”:

 

(...)

Canta, Deusa, com beleza

(Como se fosse possível), 

As dores e os gritos de guerra,

Que se ouviram em Gaugamela,

Os lampejos das espadas

No sol alto reluzindo,

A vertigem da vitória,

O abismo da derrota,

Os membros que se despregam,

A glória tão desejada,

As lanças que caligrafam

Delicados arabescos

Nos corpos que jazem nus,

O peso quente do dia

Descorado pelo pânico,

Os nervos entrechocados,

O esgarçar-se dos músculos,

A catábase das almas,

Os cavalos sem destino

Com as entranhas derramadas, 

O silvo certeiro das flechas

Que cravam peitos exaustos,

O sangue que empapa tudo

E tinge de rubro o cenário

No qual Aries, inflamado,

Nu e pleno como um deus,

Entoa seu canto rude,

Pisando no barro seco

Dos nacos das carnes mortas

Que, enfim, ao pó retornam.

(...)

 

Com a vitória em Gaugamela, Alexandre assegurou a prevalência dos valores do Ocidente sobre os orientais, que Dario III propagava, e isso por mais de dois milênios. Mas o poeta, igualmente atento aos impasses e transições contemporâneos, não deixa de alertar, presciente, ao término desse  poema lírico-épico:

 

(...)

Ao vate que, solitário,

O porvir contempla 

E, lúcido, apreende

As coisas que serão, 

Só lhe resta conformar-se

Com o declínio inevitável

Destas terras do Poente,

Deste agônico Ocidente -

Sempre mais iconoclasta -

Que destrói, em seu delírio,

Seus preciosos fundamentos:

Sua cultura incomparável

E a memória de seus heróis.

 

(Desconfio que no Hades,

Alexandre há de indagar-se

Se vencer Dario III

Terá, mesmo, valido a pena.) 

 

E prossigo este meu périplo pela obra de Cláudio, reproduzindo esse trecho tocante e profundo de “A MORTE DE BOÉCIO”:

(...)

“Que o Mal, que te assusta, não existe,

Que é defeito dos teus olhos míopes –

Enganosa refulgência da mentira --.

Que os maus são carrascos de si mesmos,

Que os bons, na bondade têm seu prêmio,

Pois são limpas suas mãos e consciências,

Que o Acaso, que te inquieta, nunca foi,

Que os eventos se encadeiam em rede densa,

Pela ordem, não do Tempo, mas da Essência,

Que não anula, o livre-arbítrio, a Providência,

Que o homem é incapaz de compreender, 

Com as toscas ferramentas da razão,

Os detalhes e a amplidão da Criação,

Que os néscios seguirão ignorantes,

Que não se faz, sem sofrimento, a Grande Obra,

Que a Eternidade que contempla o Absoluto,

Lá do centro do seu Centro imóvel,

É visão simultânea do infinito –

Presente que jamais deixa de ser –

Que os humanos só conhecem em sucessão,

Que vivenciam somente em fragmentos,

Neste mundo de imagens desgastadas,

Que entroniza a confusão,

Que inspira o transitório,

Que expira o simulacro, 

Onde o Igual e o Diferente se confundem,

Onde nada se parece com o que é.” 

(...)

 

Cláudio também reflete sobre a missão única do poeta e do destino dele sobre a Terra. Assim, em “DESTINO DE POETA”:

(...)

Aceita estas verdades como autoevidentes:

Que tua morte, por ser santa, é absurda,

Que teu sonho mais pequeno é o universo,

Que viver em plenitude é passar os dias lendo,

Que contar com alegrias é errar sem ter descanso,

Que gastar a existência percorrendo estreita senda,

Hesitante, cabisbaixo, remoído,

Sem jamais beber a noite enluarada de estrelas,

Sem jamais ouvir desertos que meditam no ocaso,

Sem jamais sentir o mar que tonitrua seu assombro,

Sem jamais velar nos cumes nem rezar nas profundezas,

É fiar-se em frustras margens que se afastam, mais e mais,

Para além destas planícies

Que disputam, com as montanhas,

O desenho do horizonte.

 

Com mão firme e peito aberto toma o leme,

A cabeça sempre erguida mostrarás,

No infinito os teus olhos terás postos

Na harmonia das verdades inefáveis,

Onde dormem os poemas recém-natos

E os oráculos que vibram o amanhã.

 

(...)

Recompõe o teu espanto na água fresca das metáforas,

Nos espaços que colidem com os tempos derretidos,

Nas aragens que balançam penduradas nos coqueiros,

Nos azuis ensolarados das manhãs da tua infância.

 

Segue altivo, corajoso e concentrado,

Luz brilhante pela estrada do possível,

Mas, também, do impossível,

Quando e como for possível. 

 

E passo, agora, comovido, a um excerto dessa emocionante ode que escreveu ao filho querido e ao pai amado (os quais nasceram num mesmo 26 de fevereiro) e que se chama  “NO TEMPO EM QUE MEU PAI NÃO TINHA FILHOS”:

 

No tempo em que meu pai não tinha filhos, o meu avô ainda era vivo,

Como sombra, como fonte, como marco numa estrada sem começo.

Rugia uma guerra ao longe que nunca acabou de verdade 

E que vazou, em rasgos desconexos, os ecos do presente.

 

(...)

Como frágil imigrante do passado,

Vestido só de céu e de horizonte,

Pelos olhos de meu pai, que herdei sem perceber

(E mesmo sem querer),

Eu vejo, desfocado e virtual,

O mundo em que ele foi e que se foi:

Na história que esculpiu formas e cores,

Na loquaz rigidez dos monumentos,

Nos sons dos acalantos e das marchas,

Nos compassos de “Tardes de Lindoia”,

Nas raspas das promessas, nos sumos dos desejos,

Nos sacrários dos fervores reprimidos,

No balanço dos biquinis de Ipanema,

Nas vozes populistas dos caudilhos,

Nos Natais projetados no porvir, holográficos e vãos,

No profeta sempre errado em sua terra e delirante como tantos,

Na capital “Macunaíma”, brotando sem esquinas no rubro do Cerrado,

(...)

 

Na arte que redime e que sustenta tudo,

Na esperteza da alcateia e na candura do rebanho, 

No “shalom”, no “amém”, no “inshallah”, no “ahimsa”

(Todos vácuos e impossíveis),

Nas pencas de museus redundantes,

Nas imagens invocando iconoclastas,

Num verão apocalíptico e branquíssimo,

De um Deus que é poeta e não geômetra

E que aposta com o Acaso só para ver-nos confundidos.

 

Eu contemplo tudo isso

E, aqui, fico cismando,

Nesta noite enluarada:

Como será,

Num futuro que, espero, está distante,

O tempo em que meu filho não terá mais pai?

 

Concluo este meu “excursus”, com trechos de mais dois poemas:

 

De “OS FANTASMAS VÊM DE NOITE”, este belo final:

(...)

Os fantasmas vêm de noite.

Esta noite, não vieram.

Esperei até bem trade

E, por fim, adormeci.

Acordei um tanto estranho,

Meio tonto, desconexo.

Levantei-me com esforço,

Abri portas e janelas

E saí para o jardim:

Vi que o sol já ia alto

E que o céu estava azul

Como nunca havia visto...

 

Os fantasmas vêm de noite

E, amanhã, virei com eles.

 

Por fim, com a experiência cotidiana de tantos colegas queridos partindo deste mundo – a vida de uma pessoa idosa acaba  recheada da visita a velórios, até chegar o momento em que o velório será o  próprio – sinto-me compelido a reproduzir poema que nos escancara a vacuidade dos orgulhos terrenos e nos coloca frontalmente ante o mistério maior.

 

 A MORTE

(Aos que partem daqui a pouco e os que há pouco nos deixaram))

 

O dom maior da existência.

O advento do jamais.

A viagem de retorno.

A descida para cima.

O parêntese que se fecha.

A visita inesperada.

O destino que nos une.

A foice que nos separa.

A roupa que jaz sem dono.

A chance de compreender.

O mito que inunda o ser.

A angústia resolvida.

O mergulho no sagrado.

A linha que fica muda.

O final da biografia.

O império do perene.

O átrio do esquecimento.

A elegia que é peã.

Os olhos que ficam baços.

O concreto pão da vida.

A real apoteose.

O silêncio que é clamor.

A amada dos românticos.

A carne que vira cera.

O apogeu das reticências.

A história que se encerra.

O futuro que é passado.

O querer interrompido.

A saudade para sempre.

A prova final do mártir.

O abismo que anelamos.

O alfa que toca o ômega.

A verdade da verdade.

O repouso que se impõe.

A resposta sem perguntas.

O corpo que se dissolve.

O castigo do descrente.

A vitória dos eleitos.

O remorso sem remédio.

O exílio da vaidade.

A clareza do evidente.

A razão da desrazão.

O marco zero de tudo.

O regozijo da alma.

O tempo que já não é.

O doce folgar no eterno. 

 

E eu poderia seguir reproduzindo trechos dos poemas de Cláudio Guimarães dos Santos, indefinidamente.

Um mais belo, profundo, cultivado, surpreendente do que o outro.

Prefiro, porém, deixar aos leitores do presente e do futuro que mergulhem de cabeça na obra de Cláudio – seus livros estão à venda nas boas livrarias e, também, em sites como o “Estante Virtual”.

Cláudio Guimarães dos Santos é, repito sem hesitação, um dos maiores poetas vivos do Brasil e um orgulho para o  Itamaraty, embora neste por ora injustiçado. 

 

(Apesar dos Guimarães de nossos nomes, não somos parentes, Claudio e eu. Não obstante, temos em comum um primo canino e fidalgo: o Weimaraner! Como demonstrado em minhas “Crônicas do Inesperado”, o cachorro era parte querida da Corte alemã e as duas cidades foram fundadas à mesma época, no Século IX, o toponímico da portuguesa sendo até hoje vimaranense!.

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